A Plataforma Proanimal (Associação de Proteção Animal de Vila Real - APAVR) é uma organização sem fins lucrativos e sem qualquer tipo de apoio financeiro, sustentada pelo trabalho de voluntários, que se dedica a prestar apoio a animais de rua no concelho de Vila Real e arredores.
Nos últimos anos tem desempenhado um importante papel na defesa e proteção dos animais de rua, com a recolha, tratamento e encaminhamento de centenas de animais para adoção. Apesar das muitas dificuldades que tem enfrentado não tem esmorecido e continua a sua atividade em defesa dos direitos dos animais.
A Autarquia Vila-realense reconhece todo o trabalho desta associação, trabalho esse que tem procurado apoiar dentro daquilo que são as suas competências. Recorde-se, a título de exemplo, a campanha de sensibilização “Bem-estar Animal”, lançada no ano passado com o apoio do Município, que passou pela colocação de diversos outdoors e cartazes espalhados pela cidade com frases impactantes com alertas aos tutores dos animais.
O Município de Vila Real e a Plataforma Proanimal têm mantido conversações no sentido de estabelecer formas de parceria mútua pelo que aquilo que nos traz aqui hoje é a apresentação de um conjunto de medidas aprovadas pelo Município com vista a apoiar de uma forma mais consistente e efetiva a atividade da Proanimal, por um lado e, por outro lado, definir a forma de a Proanimal retribuir, através da sua atividade, os apoios concedidos.
Deste modo, o Município de Vila Real e a Plataforma Proanimal formalizam, hoje, um protoloco através do qual se estabelece a forma de colaboração logística e financeira entre as duas entidades com vista ao controlo populacional dos felídeos e canídeos do Concelho de Vila Real. Através deste documento a autarquia compromete-se a prestar apoio financeiro à APAVR destinado a dar continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, sendo o apoio para o ano de 2018 de €5000 (cinco mil euros).
A existência de números de felinos e canídeos errantes não esterilizados, em várias zonas da cidade, para além de ser prejudicial ao seu bem-estar, causa problemas aos munícipes, associados à reprodução, ao ruido e aos maus cheiros e pode condicionar o estabelecimento de boas relações de vizinhança. Para a prossecução desta política é necessário e recomendável o estabelecimento de parcerias de colaboração. Assim, este protocolo tem como principais objetivos realizar o controlo da superpopulação em colónias de gatos através de CED, prestando apoio a animais errantes com necessidades de recolha urgente e tratamento, aumentando uma dinâmica de famílias de acolhimento, adoções, sensibilizando a população através de ações em escolas, no contacto direto, bem como através da comunicação social e das redes sociais existentes.
A Autarquia irá ainda ceder um espaço, que servirá para arrumação de materiais e dos bens angariados em campanhas de recolha.
Para além destes apoios, o Município está a estudar uma forma de apoiar a esterilização de animais ara adoção presentes no Centro de Recolha Oficial de Animais do Vale do Douro Norte (CROAVDN), procurando com esta medida, que em breve anunciaremos em detalhe, contribuir para a minimização da situação de sobrelotação de animais atualmente existente neste centro, motivada pela obrigatoriedade legal de os animais para adoção serem previamente esterilizados.
O Município de Vila Real numa estreita colaboração com a Associação Portuguesa dos Guias-Intérpretes e Correios de Turismo (AGIC), que representa profissionais de informação turística, organizou, nos dias 8 e 9 de março, uma viagem de familiarização, denominada "FamTrip".
Esta iniciativa foi a primeira do género a ser realizada no nosso território, e com ela o Município pretendeu dar a conhecer as múltiplas valências e temáticas extraordinárias de um património territorial absolutamente singular, exclusivo e onde ainda há tanto por descobrir. Os locais visitados foram criteriosamente escolhidos com vista a refletirem o potencial turístico deste território no seu todo, desde o património cultural, ao religioso, ao arquitetónico, ao gastronómico, natural e imaterial.
Assim, o Museu da Vila Velha e vista panorâmica envolvente, o Centro Histórico, a Sé e seu Órgão Sinfónico, a Capela Nova, a Igreja de S. Pedro, o Museu de Arqueologia e Numismática e a sua soberba maqueta sobre Panóias, as Escarpas do Corgo, o Jardim da Carreira, o Museu de Geologia da UTAD, o Museu do Som e da Imagem; a Adega de Vila Real; o Santuário de Panoias e o Parque Corgo foram alguns dos pontos de paragem desta FamTrip.
Nestes dois dias de visita a Vila Real esta comitiva composta por 21 Guias-Intérpretes e Correios de Turismo teve ainda a oportunidade de assistir a uma breve demonstração das artes da Olaria e da Latoaria, e de degustar algumas das iguarias da gastronomia vila-realense, nomeadamente a Maronesa - DOP, as Tripas aos Molhos, os Covilhetes, as Cristas de Galo, entre tantas outras.
"O que não se conhece não existe", esta é a convicção do Presidente do Município de Vila Real, Rui Santos, pelo que para o autarca "este é o momento mais que certo para que a cidade e a região prossigam um trabalho de verdadeira expansão no campo do marketing contemporâneo ou, devendo dizer, o oxigénio das cidades que têm um potencial efetivo, mas ausência de reconhecimento do que nela verdadeiramente existe".
O Município de Vila Real acredita que os profissionais de informação turística que participaram nesta FamTrip levaram de Vila Real o conhecimento de um interior que também merece a sua oportunidade de afirmação, e a vontade de cá voltar no futuro para eles mesmos darem a conhecer alguns dos segredos deste reino maravilhoso que se quer abrir para o mundo.
Encontram-se em execução os projetos vencedores do Orçamento Participativo Escolar (OPE), para o presente ano letivo. O OPE é uma iniciativa do Município de Vila Real que teve início no ano letivo anterior com o objetivo de potenciar uma maior aproximação das decisões políticas às reais expetativas, aplicar recursos financeiros às necessidades das comunidades escolares da rede pública e promover o exercício de uma cidadania participativa, ativa e responsável.
Assim, pelo segundo ano consecutivo, todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico, das escolas da rede pública, foram convidados a apresentarem propostas de atividades ou projetos a executar no respetivo estabelecimento de ensino, com um custo de execução até um valor máximo a definir pela Autarquia, que atualmente é de 2.500,00€ por cada agrupamento de escolas.
No ano letivo 2017/18 candidataram-se ao Orçamento Participativo Escolar quatro estabelecimentos de educação e ensino, dois de cada Agrupamento de Escolas. Os projetos candidatos foram dados a conhecer aos alunos de todas as escolas do 1º ciclo do ensino básico que, através do seu voto, decidiram os vencedores.
O projeto "Colorir o polivalente da escola", apresentado pelo Centro Escolar de Vila Real 7 (Araucária), foi o vencedor pelo Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus. Este projeto pretende alegrar o polivalente da escola desenhando nas paredes personagens de histórias infantis acompanhadas das morais que estas transmitem, com ensinamentos fundamentais para a formação de valores nas crianças.
Pelo Agrupamento de Escolas Diogo Cão, o projeto mais votado foi "Sementes hoje, frutos amanhã", da EB do Prado, que propôs a criação de uma área de lazer, com jogos, leitura e convívio, na zona da horta pedagógica já existente, com pavimentação de relva natural ou sintética, e coberta com ramada de frutícolas, e ornamentais. Este projeto propõe ainda a requalificação da horta pedagógica, com a construção de uma estufa e criação de um jardim suspenso no telhado do galinheiro, a implementação de um sistema eco amigável para a sustentabilidade energética destes espaços, e o realojamento e requalificação do parque infantil.
Recorde-se que, a par deste projeto direcionado para as crianças, o Município de Vila Real tem também em execução o Orçamento Participativo Jovem que procura estimular a participação cívica dos jovens, incentivando-os a participarem na gestão pública local, através da apresentação de propostas e/ou projetos que possam representar uma mais-valia para o concelho.
De 28 de fevereiro a 4 de março, decorreu a 30ª edição da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa. Trata-se de um salão de referência para a indústria do turismo nacional, no qual Vila Real tem sido presença assídua nos últimos anos. O Município continua, deste modo, a apostar fortemente na presença em certames e feiras nacionais e internacionais, como forma de promoção do concelho.
A presente edição da BTL trouxe algumas novidades no que respeita à representação da região do Douro, enquanto destino turístico de excelência. Partindo da ideia de que a união faz a força, a CIM DOURO e os 19 municípios que a compõem partilharam uma área comum de 200 m2 onde, por um lado, foi representado este Reino Maravilhoso que é o Douro, enquanto identidade territorial que nos une, e por outro lado, o que caracteriza e diferencia cada um dos dezanove concelhos desta comunidade intermunicipal.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Rui Santos, salientou a “importância desta presença na 30ª edição da BTL que, este ano, trouxe uma dinâmica mais forte fruto da colaboração com os parceiros da CIM Douro, que permitiu expor um território absolutamente notável, genuíno, que faz acontecer algo de único e extraordinário a cada tempo, encantador em todos os momentos.”
Recorde-se que a BTL é uma das Feiras mais mediáticas do sector de Turismo, onde todos querem estar entre os milhares de expositores de diferentes segmentos, desde associações, a municípios, passando por agentes de viagem, operadores turísticos, hotelaria, restauração e animação turística.
Foi inaugurada no passado sábado a consagrada exposição “Insetos em Ordem”. Vila Real vai acolher esta exposição entre os dias 5 de março e 30 de junho, que foi concebida pelo Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais da Universidade de Lisboa, pelo Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal e pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Foi a primeira exposição portuguesa com uma crítica publicada na prestigiada revista Science. Pelo interesse manifestado pelo público, professores e outros agentes que trabalham na área da educação e sensibilização ambiental, foi apoiada pelo programa “O Mundo na Escola” do Ministério da Educação e Ciência, tendo registado já mais de 65 mil visitantes.
Partindo de uma ideia original totalmente desenvolvida em Portugal, a exposição explora o mundo dos insetos e desafia os visitantes, de uma forma lúdica, a identificar as 14 ordens de insetos existentes, através da chave dicotómica da observação científica de identificação, transmitindo a satisfação única da descoberta. Em vez de disponibilizar a informação científica de uma forma passiva, o conceito expositivo motiva o visitante a passar pela experiência individual da identificação dos insetos.
A Exposição procura assim mostrar a importância dos insetos para o nosso planeta, que totalizam em todo o mundo pelo menos cinco milhões de espécies e representam mais de três quartos de todos os animais conhecidos. Mas para lá dessa expressão numérica, os insetos desempenham um papel ecológico absolutamente fundamental e impressionante. O seu desaparecimento conduziria a extinção da grande maioria das plantas angiospérmicas, já que o processo de polinização ficaria totalmente comprometido. Mas igualmente os vertebrados terrestres veriam a sua continuidade comprometida pela consequente interrupção do fluxo de matéria e energia nas respetivas cadeias e teias tróficas.
O acolhimento da exposição é uma iniciativa do Município de Vila Real e estará patente no Edifício da Agência de Ecologia Urbana, de segunda a sexta-feira, entre 9:30 e 12:00 (manhã) e 14:30 e 17:00 (tarde). São aceites marcações de visitas para grupos aos sábados, mediante marcação (mínimo de 15 pessoas). As marcações devem ser feitas através do endereço