A Câmara Municipal de Vila Real, na reunião de 27 de novembro de 2023, deliberou dar início ao procedimento de classificação de bem de interesse municipal do Chafariz do Cabo da Vila, ou Fontinha, sito ao fundo do Beco da Fontinha, com acesso pela via pública, através da rua da Fontinha.
Com a publicação do aviso em Diário da República, a 11 de janeiro de 2024, este imóvel passou a ser considerado em vias de classificação ficando, deste modo, protegido ao abrigo do que a lei dispõe sobre esta matéria. O chafariz do Cabo da Vila é um chafariz público, cuja construção é apontada para o Século XV, com o propósito de abastecer de água a população do antigo Cabo da Vila.
Mara Minhava, vereadora do pelouro da Cultura, referiu que a decisão de classificação desta imóvel, se prendeu “com a necessidade de proteger este património cultural que tem um valor inestimável para o concelho”, realçando o facto de “manter as características originais, como uma pedra de armas, que é o brasão mais antigo representativo do Município de Vila Real”.
Recorde-se que o restauro do chafariz do Cabo da Bila estava incluído no projeto "Vila Real Medieval", no âmbito do qual a autarquia vila-realense pretende valorizar o património medieval, através de um conjunto de ações que permitam, não só preservá-lo como dá-lo a conhecer, potenciando a sua visitação.
O Município de Vila Real apresentou, no dia 15 de janeiro, o novo Programa Municipal de Apoio aos Transportes do Associativismo Desportivo, uma iniciativa que visa o apoio às deslocações de entidades ou organizações associativas, concretamente no transporte de atletas integrados nos diversos escalões de formação da respetiva associação ou coletividade desportiva para a prática de atividades desportivas no âmbito de provas oficiais e, apenas, na disputa de campeonatos nacionais ou inter-regionais das diferentes associações de modalidade com protocolo com o município de Vila Real.
Alexandre Favaios, vice-presidente e vereador do Desporto explicou que “este plano municipal justifica-se por dois aspetos particularmente relevantes, por uma lado, devido ao aumento do número de equipas que estão a praticar as mais diversas modalidades, por outro lado, devido à necessidade de apoiar as modalidades desportivas que, independentemente do número de atletas, atingem melhores resultados, o que implica um esforço suplementar dos clubes nas deslocações às fases finais dos diferentes campeonatos, assim como daqueles que já estão integrados em campeonatos nacionais”.
O acesso a este apoio, que é complementar a outros já existentes, será calculado com base na ponderação de um conjunto de critérios, nomeadamente, o número de escalões de atletas em competição (40%), o número de viagens/jogos a nível competitivo (20%), o historial e a relevância da competição em causa (20%), a valorização da modalidade no âmbito geográfico (10%), outros financiamentos que a coletividade possa ter (5%) e a sustentabilidade orçamental do plano de atividades (5%). No final do próximo mês de maio, após o encerramento das competições oficiais, serão então avaliadas, de acordo com os critérios mencionados, as coletividades que poderão ser beneficiárias deste apoio.
Refira-se que de 2013 a esta data as equipas a utilizar os equipamentos municipais passaram de 23 para 49, o que reflete a vivacidade das coletividades e associações desportivas concelhias, facto a que não é alheio o reforço do investimento municipal verificado nos últimos 10 anos. Realça-se que em 2013 o valor atribuído pelo município para apoio ao desenvolvimento desportivo era de 118 mil euros, dos quais cerca de 70% ficavam cativos nos cofres municipais para pagamento da utilização dos equipamentos desportivos. No presente, os clubes e associações, não só deixaram de pagar pela utilização destes espaços, como viram reforçadas as contribuições municipais para apoio à sua atividade de formação.
Em termos genéricos, entre aquilo que é o investimento direto, ou seja, o valor que é transferido para os clubes, aquilo que não é cobrado e a disponibilização de outras infraestruturas que não são municipais para que os clubes possam ter melhores condições para a sua prática desportiva, falamos em cerca de 600 mil euros anuais. Este novo programa vem, deste modo, reforçar o apoio municipal ao desenvolvimento desportivo com uma dotação anual de 50.000 euros.
Nos próximos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2024, o espaço itinerante Creactivity, criado pela Fundação “La Caixa” visitará Vila Real. O Creactivity é uma das atividades impulsionadas pela EduCaixa e está dirigido a grupos escolares do 1º e 2º ciclo, secundária, associações, famílias... O espaço permite investigar, lançar desafios concretos, pensar soluções, improvisar, trabalhar em grupo e muito mais.
Através de um contexto inovador de aprendizagem inspirado no movimento Tinkering do Exploratorium de San Francisco, o Creativity propõe encontrar soluções originais para problemas simples, incentiva as crianças a serem criativas e aprenderem com os erros, potenciando a inovação através da experimentação e o pensamento crítico e criativo.
As atividades, que decorrerão das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30, na Praça do Município, serão orientadas por um monitor que acompanha os alunos através de um processo de criação, em sessões gratuitas.
Terminado o ano 2023 o Município de Vila Real faz o habitual balanço da taxa anual de ocupação das infraestruturas desportivas, que são propriedade ou estão sob gestão municipal. Assim, no último ano, passaram por estas infraestruturas 311 938 pessoas, entre atletas, alunos, utentes e assistência. O Pavilhão dos Desportos e as Piscinas Municipais Cobertas voltaram a ser os equipamentos mais frequentados, registando uma taxa de ocupação de 97%.
A elevada taxa de ocupação do Pavilhão dos Desportos que registou no período em análise 98 379 entradas, deve-se, em grande parte, ao movimento associativo do concelho e aos grandes eventos desportivos, que ali encontram as melhores condições para o desenvolvimento da sua atividade, nomeadamente dos treinos e torneios.
No que respeita às Piscinas Municipais Cobertas, há que realçar o esforço do município em dotar aquela infraestrutura desportiva de melhores condições de usufruto e utilização, prova disso são as obras de beneficiação ali realizadas. Esta infraestrutura municipal tem conseguido, apesar da sua antiguidade, fidelizar muitos utentes tendo registado, só no último ano, um total de 83 069 utilizadores. Tratando-se de uma infraestrutura desportiva a funcionar há já algumas décadas e considerando o aumento da população do concelho e consequente afluência de utilizadores, o Município de Vila Real, consciente da necessidade de garantir as melhores condições para todos os Vila-realenses que frequentam estas piscinas ao longo de todo o ano, seja para aprendizagem, treinos ou apenas para lazer, prepara-se para avançar com a construção das novas Piscinas Municipais Cobertas.
No que se refere à construção de Infraestruturas desportivas, “decorrem a bom ritmo as obras de requalificação do Pavilhão Fausto Carvalhais e, em breve, haverá novidades sobre o início da requalificação do Complexo do Monte da Forca”, avançou Alexandre Favaios, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro do Desporto. Destacam-se também os projetos e dinâmicas que resultam das políticas municipais de desporto desenvolvidas em estreita articulação com as associações concelhias, com vista a generalizar o acesso ao desporto em todas as suas vertentes. Para esse efeito, o Município de Vila Real mantém permanentemente atualizado o levantamento dos recursos, meios e necessidades desportivas ao serviço do associativismo desportivo em particular, e da população concelhia em geral, bem como das intervenções necessárias garantindo, desta forma, uma oferta diversificada com infraestruturas de qualidade.
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